Nosso Veterinário Responde

 

Em 08/10/2020 Por: Vinicius Lima

Parvovirose Canina


Conhecida popularmente como Parvo, essa doença afeta principalmente a área gastrointestinal do animal e é causada por um vírus extremamente contagioso, tornando-se altamente letal se não for tratado com rapidez e eficiência. Acomete especialmente cães mais jovens, por esses não terem uma imunidade tão alta se comparados aos cães adultos ou por não terem ainda recebido todas as vacinas.


Os sintomas mais comuns da Parvovirose Canina são: Febre, Letargia, Vômito, Diarréia (Em geral com sangue nas fezes e cheiro muito forte), Recusa de Comida, Desidratação, Fraqueza, etc.


Por se tratar de uma doença bastante contagiosa, as formas de transmissão são muitas, desde o compartihamento de brinquedos, roupas, objetos contaminados, potes de água e comida, e até mesmo pelo piso. No entanto, a maior forma de transmissão se dá por meio das fezes do animal ou contato com cães que carregam o vírus.


Tanto a vacina V8, quanto a V11 (Imprescindíveis na vida dos cães) previnem dentre outras doenças a Parvovirose, por isso é importante sempre estar com a carteira de vacinação do seu amiguinho em dia.


Erisson Vidal, médico veterinário e responsável técnico Apup.
"O Amor Salva"

 

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Em 25/09/2020 Por: Vinicius Lima

Depressão em Cães


Ainda sem muitos estudos sobre o assunto, a depressão canina já deixou de ser tratada como mito há muito tempo. As poucas pesquisas existentes, sugerem que os pets podem ter sintomas bastante parecidos com os dos seres humanos afetados por essa doença. O peludinho passa a recusar alimentação, fica intolerante aos toques e carinhos, além de permanecer a maior parte do tempo deitado e sozinho. 


As causas são muitas, desde uma mudança de lar repentina, privação de liberdade, até traumas pós tratamentos ou cirurgias. No entanto, as mais frequentes são duas: Abandono e Sentimento de Falta (do dono ou de outros animais).


Cães também tem saudade de seus donos e de outros animais de estimação. Ao serem abandonados, os mesmos ficam sem entender o que se passa e por isso podem adoecer com maior facilidade. O sentimento de falta também afeta firmemente os pets, ao ficarem muito tempo distantes de seus donos ou de outros animais de estimação com quem tinham maior contato, eles podem desenvolver a depressão canina de uma forma rápida e perigosa.


As pesquisas indicam que a melhor forma de cuidar para que seu patudo não adoeça com esse mal é levá-lo a passeios constantes, pois a atividade física em áreas abertas pode facilitar a liberação de substâncias benéficas ao cérebro do animal. Além disso, nunca deixe de demonstrar carinho e atenção a seu amiguinho constantemente.


Erisson Vidal, médico veterinário e responsável técnico APUP.
"Adote um animal de rua e salve uma vida"

 

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Em 11/09/2020 Por: Vinicius Lima

Sarna em cães


Essa é sem dúvida uma das doenças mais conhecidas entre os donos de cães, ao menos pelo nome, afinal quem nunca ouviu falar do velho termo "Cão Sarnento"? Muito bem, agora vamos conhecer um pouco mais sobre os 3 principais tipos de sarnas que acometem os peludos.


1. Sarna Demodécica ou Sarna Negra: Causada pelo ácaro Demodex canis, costuma aparecer em cães com baixa imunidade, decorrente de estresse ou doenças, por exemplo. Esse tipo de sarna é própria da maioria dos cães e costuma ser passada de mãe para filho durante a amamentação.


2. Sarna Sarcóptica: Conhecida também como escabiose é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, diferente da Sarna Negra não é própria dos cães, entao só costuma ser adquirida se o peludo entrar em contato com o parasita em questão.


3. Sarna Otodécica: Essa por sua vez é conhecida como sarna de ouvido e é causada pelo ácaro Otodectes cynotis. Atinge a parte interna das orelhas dos patudos e só pode ser adquirida se o animal entrar em contato com outro cão já contaminado.


Sintomas da Sarna: Queda de pelo; Coceira; Descamação da pele; Escoriações, Feridas; Odor forte; Perda de peso, etc.
Há um tratamento específico para cada um dos tipos dessa doença, por meio de medicações, banhos com produtos específicos, etc. Caso seu pet apresente algum dos sintomas acima, leve-o a um médico veterinário, ele vai saber a melhor forma de tratar o seu peludo. No mais, uma boa higiene e alimentação adequada podem ajudar para que seu cão não sofra com esse mal.


Erisson Vidal, Médico Veterinário e responsável técnico Apup.